sábado, 31 de outubro de 2009

MP quer barrar obra de novo shopping

(Gazeta do Povo, 31.out.2009)

Mais um shopping (nada contra, eu também gosto de passear em shopping) em uma localização já saturada de prédios e carros, e ainda por cima acabando com uma área linda que é o Bosque Gomm.

Nesse bosque tem uma mansão histórica toda em madeira, onde eu tive o privilégio de colaborar na produção de um curta-metragem.

O fato é que em Curitiba o "urbanismo" funciona como em várias outras cidades, o dinheiro muda as leis e ignora o interesse do cidadão e da cidade como um todo.

Vamos ver quem vai ganhar essa disputa, se o poder financeiro ou o povo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Aprovado o fim do rodízio obrigatório de funerárias no PR

(Gazeta do Povo, 27.out.2009)

O que o prefeito não teve coragem de fazer um deputado fez: acabar com a ilegalidade no sistema funerário de Curitiba.

Pra quem não sabia, em Curitiba o cidadão não tem o direito (garantido pelo Código de Defesa do Consumidor) de escolher a empresa funerária.

O que vale aqui, até agora, é um oligopólio oficial e ilegal, patrocinado e defendido pela prefeitura.

Hoje, 31.out, a prefeitura de Curitiba afirma que com mais empresas oferecendo os serviços o preço deve aumentar (!). Não sabemos em que raio de escola de economia eles foram achar base pra uma teoria tão estapafúrdia, com certeza não passa de desculpa esfarrapada pra manter a iniquidade atual.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Regularização do Estar poderá ser feita pela internet

(Gazeta do Povo, 23.out.2009)

Mais uma "facilidade" na indústria de multas de Curitiba, agora podemos regularizar o estar pela internet.

O detalhe (sempre tem um...) é que o otário, digo, cidadão, vai pagar uma taxa de emissão de R$ 1,50 do boleto bancário. Essa cobrança, segundo o Procon/PR é ilegal, e até mesmo a câmara de vereadores aprovou um projeto contra.

Como sempre, a prefeitura só cumpre as leis a seu favor enquanto as demais são solenemente ignoradas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Atenção: lombada desligada!

(Gazeta do Povo, 18.out.2009)

Mais uma vez sem surpresas: os lucrativos radares são mantidos ativos à custa de quebras sucessivas da lei de licitações, com prorrogações irregulares que garantem a arrecadação.

Já as lombadas, bem sinalizadas e pouco lucrativas, são desativadas uma a uma e não se faz nada para resolver.

A ironia das ironias: a chefe da urbs diz que confia na "boa fé" dos motoristas, mas não é isso que se vê, em Curitiba o cidadão sempre é tratado como culpado até que ele prove a inocência.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Especialistas pedem tarifa com subsídio

(Gazeta do Povo, 1.out.2009)

Em países civilizados o transporte público é considerado um direito do cidadão a ser garantido pelo estado. Nesses locais os cidadãos mais favorecidos pagam seus impostos, por exemplo ao usar o carro, para subsidiar o transporte público.

Em Curitiba o transporte público visa o lucro. Isso aqui se chama "equilíbrio econômico-financeiro" do sistema.

Por isso é que o serviço é ruim e caro, nem o prefeito tem coragem de usar.